Minhas instântaneidades me completam! Ah, completam sim. Uma lembrança que me arranque um sorriso tímido, em uma das minhas manhãs caóticas, escondida atrás de uma pilha de processos. Ter histórias para contar, e relembrar e relembrar. As recordações materiais que ainda tenho guardadas, que ao tocá-las me fazem reviver os bons momentos, demonstram pra mim que as almas não se encontram por acaso. Nem o acaso vem por acaso. Algumas mensagens na minha caixa de entrada que ainda não foram apagadas, algumas fotos, datas, os pensamentos que me saltam no meio de qualquer hora de um dia comum. Me fazem feliz. Nascemos completos, nascemos sozinhos, e assim continuará. Mas precisamos das pessoas, para construir o que levaremos daqui. Talvez seja um pouco de exagero todo o coração sempre pulsar por um amor, ou não pulsar mas sofrer por algum que não deu certo. Eu sou pessoa de infinito. Sempre. Se pudesse as pessoas não passariam por mim, elas permaneceriam. Escolha delas, ou não. Escolha do destino, talvez. Ainda que passem, sempre deixam, e eu guardo o que ficou. Aprendi a brincar com o momentaneo, aprendi a aceitá-lo, aprendi a ser feliz com ele. Caminho pela cidade, e uma esquina, ou um lugar, o banco da praça da matriz, aquele barzinho, chovem felicidade pra mim. Chovem momentos bons. E sou feliz por ter os vivido! As instantaneidades me preenchem. Até quando o que for pra ficar chegar..
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