Art. 5°, IV: é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. CF/88

10 de outubro de 2010

Efeito Dominó

Existem dias propícios para as coisas darem errado. Minha viagem nesse feriado para Pedra Azul foi um desses dias. Arrumei minha mala meio às pressas, como sempre deixando tudo para a última hora. Pego o ônibus de Araxá para Bh, trânsito péssimo, cheguei com uma hora de atraso na capital, já perdendo meu próximo ônibus. Legal. Descubro que tenho de pegar o ônibus de outra linha, dobro do preço. Chego na rodoviária, caixa 24 hrs, três terminais e apenas um funcionando. E ele tem um ser alcoolizado. E esse ser, não consegue acertar a bendita senha e partir feliz. Faltam quarenta e cinco minutos para meu último ônibus partir. Chamo um PM: - oh seu policial, dá pra me ajudar? Tem um tonto no único caixa 24 hrs, e eu preciso utilizar esse caixa para comprar passagem, porque meu ônibus está quase partindo. Efeito dominó total. Quando algo começa a dar errado desencadeia mais outras coisas para darem errado. Pego o dinheiro, corro para a fila do guichê para comprar a passagem. Fila quilométrica, faltam vinte minutos. Percebo que o tempo não vai ser suficiente. Começo chorar. É, desespero mesmo. Odeio minha fragilidade diante das situações. Dois moços simpáticos que estavam na minha frente, ficam altamente sensibilizados com a minha trajetória, e me deixam passar a frente. Não adiantou. Três minutos antes de o ônibus partir eu chego ao guichê, a funcionária não vende a passagem (suaaa.. vaca). Levanto minha mala, incorporando a Mulher Maravilha, vou literalmente voando escadas abaixo rumo a plataforma 'B1'. Chego ao ônibus, tem lugar, me deixam entrar, nem acredito. Sento, respiro aliviada, meu destino me espera e nada ia me impedir de ir ao encontro dele. NADA.

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