Art. 5°, IV: é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. CF/88

31 de agosto de 2010

FDS

Ah não sei, talvez, quem sabe. Vamos. Desistimos de ir. Tá bom, ok, a gente vai! Foi com essa prescisão que decidimos ir pra tal da festa. Minha amiga e eu. Chegamos e aquela sensação "não deveriamos ter vindo", mas já que estamos aqui.. depois tudo mudou, e como, diga-se de passagem. Você estava lá desde o princípio, porém meus planos eram outros. Os seus não. Você se aproxima, me toca, me canta. Logo você? Você que já foi alvo dos meus desejos, os mais secretos. Que eu ia naquele lugar sempre que pudia pra te admirar, a distância, e que não era nem um pouco notada, não recebia sequer olhares recíprocos. Mas o jogo virou, como sempre vira. O mundo deu voltas como faz constantemente, ainda que mais lentamente que gostariamos e mais depressa que necessitamos! Lá estava você, eu, naquela festa. Mal pude acreditar. Agora era eu quem se tornou o alvo, estava à mira do seu desejo. E como essa sensação era boa, me tomou por inteiro, mas melhor que isso era poder te esnobar. Sim. Te esnobei por todos os olhares que você um dia não correspondeu, te esnobei por não ter me notado, por não saber de mim, meu nome. Resolvemos ir embora, e assim como toda despedida.. deve transmitir muito calor. O mundo girou outra vez.

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